1. Quais foram os desafios na especificação do projeto para o bom aproveitamento de iluminação natural e conforto termoacústico?
Por ser um empreendimento que busca certificação LEED GOLD, as exigências quanto a iluminação natural e conforto termoacústico foram bem altas, exigindo o uso de vidros de controle solar de alta eficiência, ou seja, vidros com transmissão luminosa elevada e fator solar mais baixo possível.
Além da questão de desempenho, os arquitetos (KPF e KOM) buscavam uma solução com vidro “champagne” ou bronze, o que não é comum para vidros de desempenho elevado. Com base nessas premissas foram feitas várias simulações e mock-up’s (protótipos) para alcançar o ponto de equilíbrio estético, técnico (desempenho) e financeiro, que pudesse atender a todos esses requisitos, onde no final o vidro fornecido pela GlassecViracon atingiu esse objetivo.
Com o vidro escolhido, o empreendimento pôde alcançar a pré-certificação esperada, reduzindo o consumo de energia durante a sua operação com um investimento equilibrado em equipamentos para o sistema de ar-condicionado e iluminação artificial.
2. Como os vidros laminados de controle solar da GlassecViracon atenderam as necessidades de desempenho e design?
Sim, os vidros de controle solar cumpriram de forma integral todas as exigências de desempenho e estética para o empreendimento, sendo elogiado pelos arquitetos e investidores.
3. Quais os diferenciais sustentáveis da obra?
O empreendimento cumpriu vários requisitos para obter a pré-certificação LEED GOLD, sendo que a fachada cortina, inclusive o método construtivo e sua eficiência tiveram papel de destaque para alcançar esse objetivo, os vidros de controle solar com alto desempenho foram muito importantes, principalmente nas fachadas com inclinação positiva onde a exposição solar é maior.
4. Quais os aspectos técnicos fundamentais na especificação dos vidros da GV?
O grande diferencial da fachada desse empreendimento sem dúvida foi conciliar um vidro que pudesse representar a intenção da arquitetura com uma fachada “champagne” ou bronze e além disso atingir alta eficiência em termos de controle solar com alta transmissão luminosa. Para quem conhece, sabe que isso não é uma tarefa fácil, pois a camada de metalização do vidro de controle solar pode, muitas vezes, se contrapor com a cor desejada pelo arquiteto. Portanto, buscar um efeito estético por transmissão luminosa sem comprometer o desempenho do vidro foi um fator de grande desafio na escolha do vidro da fachada do Faria Lima Plaza.