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GlassecViracon Agosto 2019 - EDIÇÃO Nº 72  
Boletim do Vidro
 
 
DESTAQUE DO MÊS
 
Diálogo com as tendências mundiais em vidros

A cada dois anos, profissionais da indústria do vidro de todo o mundo tem um espaço privilegiado para se atualizar sobre as principais tendências do setor, que produz inovações cada vez mais ousadas para um mercado global igualmente mais exigente.

Consagrado como a principal fonte de informação técnica sobre vidros, o Glass Performance Days (GPD) reuniu este ano mais de mil participantes entre 26 e 28 de junho na cidade finlandesa de Tampere, onde o congresso tradicionalmente acontece.
      Daniel Scarpato
 
Entre eles estava o engenheiro Daniel Thiago Scarpato, diretor industrial da GlassecViracon, que participou pela terceira vez do evento.

“O GPD é uma conferência técnica com os maiores especialistas mundiais em processamento, especificação e instalação, além de palestras com arquitetos e fabricantes. Estar presente é a melhor forma de se atualizar na tecnologia, nas novidades, nas tendências”, diz o diretor. “Assim, podemos nos preparar para os desafios futuros, nos orientando de modo mais adequado em estratégias e investimentos.”
 
 
Glass Performance Days (GPD)       PRINCIPAIS TENDÊNCIAS
Sobre as principais tendências em aplicações de vidros arquitetônicos, o diretor afirma que “em todo GPD vemos inovações e novos desafios em relação a produtos e soluções para os projetos ousados de arquitetura”.
 
“Vidros cada vez mais estruturais, projetos com vidros de até 20 metros de comprimento, fachadas e coberturas curvas, coatings que podem ajudar a reduzir a colisão de pássaros nas fachadas dos edifícios, insulados a vácuo, uso de vidros superfinos em fachadas e interiores, entre tantas outras coisas”, descreve Scarpato.

E o Brasil estaria alinhado com essas inovações tecnológicas? “Ainda muito pouco”, avalia o executivo. “Nosso mercado empobreceu em função da crise que estamos passando e com isso projetos com vidros de maior performance ou mais complexos acabaram sendo substituídos por produtos mais simples. Nossa cadeia produtiva não está preparada para oferecer peças jumbo, acima de 6 metros”, exemplifica.

“O que percebemos nos fabricantes brasileiros é um foco maior em lançar produtos de média performance. Aqui, a falta de projetos diferenciados e revolucionários faz com que toda cadeia de fornecimento de vidros não invista tanto nessas inovações tecnológicas, postergando investimentos e a criação de novos produtos.”
 
 
 
SOLUÇÕES PARA A ANISOTROPIA
Confirmando a preocupação da indústria vidreira mundial em solucionar distorções ópticas e outras características dos processos de têmpera, a anisotropia voltou à pauta do GPD. Segundo Scarpato, o tema foi novamente bastante abordado em palestras com “explicações teóricas sobre as causas, início de trabalhos visando normatizar este efeito óptico do processo de têmpera e novos equipamentos que monitoram o nível de anisotropia nos vidros durante a fabricação”.
      Forno de têmpera
 
E como a GlassecViracon tem buscado solucionar esse problema? “Nós investimos num forno de têmpera de última tecnologia e temos adotado ações internas que minimizam este efeito, lembrando que a anisotropia é inerente ao processo de tratamento térmico dos vidros e a sua percepção está bastante relacionada a fatores como localização da obra, espessuras dos vidros, horários e ângulos de incidência da luz, entre outros”, explica o diretor industrial.
 
 
 
EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE
Como não poderia deixar de acontecer numa conferência de especialistas sintonizados com as questões de seu tempo, temas relacionados à eficiência energética e à sustentabilidade tiveram destaque.
 
SÃO PAULO CORPORATE TOWERS, São Paulo/SP       Daniel Scarpato assistiu a palestras sobre “o aumento na performance dos vidros, novos produtos com vidros termocrômicos, painéis fotovoltaicos mais eficientes e com custo mais acessível”, que “mostram uma preocupação constante da indústria para oferecer produtos de maior sustentabilidade e que contribuam mais para a redução do consumo de energia e emissão de CO2”.

“Minha percepção é que existe uma grande preocupação no desenvolvimento de novas tecnologias de fabricação e de produtos cada vez mais eficientes”, avalia Scarpato sobre a atmosfera geral de inovação no GPD. “Existe muita pesquisa visando aumentar o conforto nos ambientes, em estética e diferenciação dos projetos, na integração com o meio ambiente e na sustentabilidade”, conclui o diretor.
 
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PUBLICADO POR GLASSECVIRACON • DIRETORIA DE MARKETING: Claudia Mitne • APOIO: Filomena Florêncio Sousa
DIAGRAMAÇÃO: Arbore Editoração • CONTEÚDO: Auris Produções e Comunicações • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Silvana Afram (MTb 14.950)
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